A escrita por IA e como gerenciá-la em sala de aula foi a principal preocupação dos profissionais de educação que viajaram para Indianápolis, Estados Unidos, para a Conferência anual do Centro Internacional de Integridade Acadêmica (ICAI), realizada de 9 a 12 de março.
Professores, administradores, pesquisadores e gestores de integridade que participaram do evento concordaram em um ponto: os desafios que as ferramentas de escrita por IA apresentam estão unindo a comunidade educacional pelo desejo de identificar medidas eficazes para gerenciá-las. No entanto, como essas medidas deveriam ser, ainda estava em debate.
Considere o “porquê” primeiro
Antes de investigar possíveis mudanças na política educacional em torno da escrita por IA em sala de aula, é importante responder às seguintes perguntas:
- “Por que a escrita e o pensamento original são necessários?
- Para que servem a escrita e o pensamento original?”
Somente após uma consideração séria das questões acima, uma instituição pode decidir como sua política deve responder à escrita por IA.
Por exemplo, os professores atribuem instruções de escrita a seus alunos para mensurar sua compreensão do tópico e aprimorar as habilidades de pensamento crítico? Nesse caso, limitar o uso ou banir totalmente as ferramentas de escrita por IA pode ser uma solução.
No entanto, existem exemplos em que o uso de ferramentas de escrita por IA podem ser úteis. Para os pesquisadores, essas ferramentas podem permitir que eles se concentrem em sua linha lógica de pensamento, ao invés de focar no processo de técnica de redação. Além disso, alunos com dislexia, que falam inglês como segunda língua ou estudantes com deficiência visual, podem se beneficiar do uso dessas ferramentas para ajudá-los a se concentrar no conteúdo do trabalho.
Durante a conferência de três dias, esse conceito foi discutido com regularidade. Ficou claro para muitos que as mudanças estão em andamento e que, independentemente de como as perguntas acima sejam respondidas, a comunidade educacional precisa repensar o significado e a apresentação da avaliação do conhecimento em sala de aula.
O que esperar a seguir?
Durante uma sessão de escrita por IA, os participantes do ICAI revisaram duas propostas de texto e foram solicitados a identificar qual teria sido escrito por IA. Embora fosse fácil para os participantes discernir qual proposta era de conteúdo gerado por IA, era difícil para eles explicarem porque sabiam que aquela havia sido escrita por IA. Assim como acontece com a fraude acadêmica, é importante que os professores tenham os dados para respaldar sua intuição, evitando vieses e mantendo a integridade.
Para análise da escrita, ferramentas de avaliação como as soluções da Turnitin, já auxiliam a detectar texto gerado por IA com uma precisão de até 97 por cento.
Durante meu período em Indianápolis, ficou claro que todos os participantes do ICAI estavam prontos para aprender mais sobre a tecnologia de IA, determinar estratégias para gerenciar a escrita por IA e identificar oportunidades para alavancar seus recursos para melhorar a aprendizagem dos alunos.
Para obter mais informações sobre os esforços de detecção de escrita por IA da Turnitin, visite a página sobre escrita por IA e verifique regularmente as atualizações.
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