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Compreendendo a Integridade Acadêmica e porque criar esta cultura em sua IES

A sua instituição possui uma política de integridade acadêmica?

Equipe Editorial Turnitin
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Antes de iniciar a discussão, vale reforçar o que integridade significa: aderir aos princípios morais e éticos, solidez do caráter moral e honestidade. De acordo com o ICAI* (International Center for Academic Integrity), a integridade em ambientes acadêmicos é um componente fundamental do sucesso e crescimento em sala de aula. Ela prepara os alunos para desafios pessoais e profissionais, além de fornecer um plano para a realização e sucesso futuros.

Atualmente, poucas instituições brasileiras detêm de uma política clara e eficaz e não existe uma regra de como agir e casos de plágio são tratados e analisados invidualmente. Porém, as universidades começam a se movimentar e a implementar iniciativas com a finalidade de prevenir a má conduta e formar alunos com habilidades de escrita e pensamento crítico. Afinal, a educação tem papel central nesse movimento - uma formação de qualidade tem sido a grande aposta para a garantia da originalidade e da qualidade na produção acadêmica.

Este é um processo de longo prazo, que tem como um dos fatores primordiais o envolvimento de toda uma comunidade acadêmica, formada por professores, alunos, administradores, pró-reitores, reitores, entre outros.

Integridade Acadêmica no Brasil

Para coibir a má conduta acadêmica e científica no Brasil - plágio, fabricação ou falsificação de dados, imagens e resultados, inclusão ou exclusão de autores e conflito de interesses, entre outras situações-, as agências de fomento passaram a divulgar manuais de ética com medidas preventivas.

Em 2011, por exemplo, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) lançou o Código de Boas Práticas Científicas, estabelecendo diretrizes éticas para as atividades científicas dos pesquisadores beneficiários de auxílios e bolsas. No mesmo ano, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) passou a recomendar, com base em orientações do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras adotassem políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual, implementando procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio quando da redação de teses, monografias, artigos e outros textos por parte de alunos e outros membros de suas comunidades.

Em 2012, foi a vez do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) criar a Comissão de Integridade na Atividade Científica (CIAC), com o objetivo de coordenar ações preventivas e educativas na pesquisa realizada, criar ações como cursos, eventos e publicações para estimular boas práticas na execução e publicação de pesquisas. De lá para cá, a comissão recebeu pouco mais de 50 casos, entre eles, plágio, falsificação de resultados, informação falsa no Currículo Lattes e casos de má conduta.

Para pressionar ainda mais as instituições, a Fapesp anunciou, em abril de 2017, o bloqueio de verbas para quem não adotar medidas antiplágio.

Para a diretora de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Rita Barradas Barata, “a questão da integridade acadêmica e das boas práticas somente alcançará o patamar de importância que lhes é devida com uma mudança de comportamento e pensamento”.

Turnitin como instrumento pedagógico

Diversas instituições do Brasil e do mundo adotam a tecnologia Turnitin como aliada na prevenção do plágio e na construção de uma cultura de integridade acadêmica. São mais de 17 mil instituições e 30 milhões de estudantes em todo o mundo. A ferramenta Turnitin ataca o problema de duas formas - comparando o conteúdo produzido por estudantes com a base de dados mais completa do mundo e equipando os estudantes com as ferramentas necessárias para que tenham autonomia e aprendam com os próprios erros, enquanto produzem seus textos.

A ferramenta reduz em 45% a produção de conteúdo não original e em 38% o tempo que professores utilizam para avaliar trabalhos. Além disso, 77% dos estudantes acreditam que a Turnitin os ajudou a se tornarem melhores escritores.

Entre as principais universidades brasileiras que utilizam a ferramenta, estão: USP, Unesp, Unicamp, FGV, PUC-GO, Unifor, PUC-RS, Unifal e Dom Helder Escola de Direito.

No mundo, destacam-se: Harvard University, Stanford University, University of California-Berkeley, University of Cambridge, University of Oxford, Columbia University, University of California-Los Angeles, Cornell University, University of California-San Diego e University of Washington. Todas essas figuram entre os primeiros lugares na lista dos melhores no Ranking Times Higher Ed.